sábado, 5 de março de 2011

Aos poucos, população vai sabendo como MT foi governado nos últimos anos

Sábado, 05 de Março de 2011 - 07:11:36 - Autor: Gabriel Novis Neves Postado poir: Sargento Conceição

Ao cometer um homicídio, o pior negócio que o criminoso faz - para fugir da punição - é jogar o corpo da vítima no rio.
Com a forte correnteza, o corpo logo vai sendo levado pelas águas, desaparecendo do lugar do crime. Um dia reaparece, em local bem distante, e tudo é esclarecido.
Fiz essa introdução ao saber que, durante dezesseis anos, cometeram mais um dos inúmeros crimes contra a nossa ex-Cidade Verde, e o cadáver agora apareceu.
Com essa história da Copa do Mundo, diante dos suculentos cortes orçamentários do governo Federal e da já esperada debandada dos empresários, a situação de recursos para a execução dos projetos entrou na fase de atenção máxima.
O governo municipal desde o primeiro momento disse que não tinha dinheiro.
O governo estadual blefou, dizendo que tinha um dinheirão, e que ele estava guardado debaixo do colchão da Secretaria da Fazenda.
A única possibilidade de se conseguir algum tipo de dinheiro - só Deus sabe quanto e quando - para as obras necessárias à nossa capital, seria pelo PAC II.
Foram divulgados, pelo governo federal, os vinte e quatro municípios do país que serão beneficiados.
Cuiabá está fora, e Campo Grande, pantaneira, dentro do Programa PAC II.
O que aconteceu com a cidade da Copa?
O PAC II beneficia as regiões metropolitanas com mais de oitocentos mil habitantes.
Conversa fiada daqui, justificativa esfarrapada de lá, e o defunto aparece, possibilitando esclarecer, no caso, a nossa não inclusão no PAC II.
O ex-deputado estadual Antonio Joaquim apresentou um projeto de lei que foi aprovado pela Assembléia Legislativa e a lei sancionada no início da década de noventa pelo governador Jaime Campos.
De lá para cá, tivemos dois governos de oito anos e ninguém se interessou em cumprir a lei que criava a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Ela contemplaria, ao menos, quatro municípios e mais de oitocentos mil habitantes - Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antonio do Leverger e Nossa Senhora do Livramento.
Essa lei foi uma daquelas que não vingaram, motivo pelo qual estamos excluídos do PAC II.
O atual governador acha que nem tudo está perdido.
O ex-governador reconheceu que as coisas foram deixadas de lado, mas acredita que pode reverter o quadro que fez Mato Grosso perder R$ 500 milhões!
Custou para o governo confessar que perdemos dinheiro por negligência e incompetência.
Reverter um quadro desses, em que não fizemos a tarefa de casa, em um governo onde até os ministros pelam de medo da presidente, não sei não.
Abriria complicados precedentes políticos e desabonaria o trabalho dos técnicos, tudo para atender a um Estado com apenas onze membros no Congresso Nacional, na grande maioria membros do baixo clero.
A nossa população aos poucos vai sabendo como o nosso Estado foi governado nos últimos anos.
Uma certeza eu tenho: perdemos dinheiro e mitos.
Os corpos estão boiando.
GABRIEL NOVIS NEVES é médico em Cuiabá e foi reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Comentário: na verdade o estado de mato grosso e um estado rico, o maior produtor de grãos do pais, o tempo passou e o estado ficou sem se desenvolver, muitas estradas sem asfalto, um estado sem estrutura para escoar a propia produção agrícola e pequarista que produzi, o que se vê na midia todos os dias pontes caídas, atoleiros que nessa épocas das chuvas vira uma calamidade, na fronteira de Goiás com mato grosso, entre duas cidades vizinhas, barra do garças e aragarças, para voçe atravessar de um lado para outro, voçe enfrenta uma fila de kilometros, por causa das carretas que se mistura com os veículos de pequeno porte, tem hora que voçe gasta mais de uma hora para atravessar de um lado para outro, eu pergunto cade o anel viário que falaram que ia fazer para desviar o transito pesado, ate hoje nada, ficou só na promessa, será que a verba saiu? se saiu onde foi parar? as estradas no baixo araguaia acabou e também em alguns pontos no nortão, vamos torcer para que o governador sinval Barbosa olha com carinho para a questão das estradas de mato grosso, ´porque os outros que passaram não fizeram muita coisa, presizamos interligar as cidades nas BR que estão asfaltadas assim melhorando e montando uma estrutura melhor para que o estado possa produzir e escoar sua produção com mais eficiência, e melhorar a qualidade de vida do povo.

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