Quatro integrantes de uma quadrilha de assaltantes foram presos por policiais civis de Barra do Garças na madrugada de ontem. O bando planejava arrombar caixas-eletrônicos em Barra e na cidade de Itapirapuã, no interior de Goiás. A prisão do bando ocorreu numa pousada no bairro São José, na periferia da cidade.
Os policiais chegaram até a quadrilha por meio de informações da Polícia Civil de Cuiabá, que passou a monitorar os acusados e descobriu o planejamento de ações em Barra do Garças e Goiás. Três dos quatro integrantes viajavam num veículo Mercedes Benz Classe A. Outro seguia o bando em ônibus de linha.
Segundo o delegado regional, Pedro Marcos Manzan, a quadrilha se deslocava à cidade de Itapirapuã para arrombar um caixa-eletrônico de um posto avançado, mas o pneu do veículo que ocupavam estourou e tiveram que retornar até Barra do Garças. “Durante o trajeto, a Polícia Civil fez o monitoramento e conseguimos prendê-los numa pousada distante do centro da cidade. Eles vinham fazendo levantamento da região há pelo menos três dias”, disse.
De acordo com Manzan, o quarto elemento chegou de ônibus com as ferramentas que seriam utilizadas nos arrombamentos, entre eles uma furadeira com alta capacidade de perfuração; luvas; cola de sapateiro; um transformador com potência de 500 watts; duas chaves de fenda; uma alavanca; um alicate de bico; uma chapa de aço perfurada ao meio; embalagens de esparadrapo, e um frasco de óleo superactivo de corte e roscagem para trabalhos de difícil perfuração. Os acusados utilizavam também nove aparelhos celulares para se comunicar.
Foram presos Waldiley Slovinski Pernet, 29, Gilberto Silva Brasil, 29, Nazionel da Silva Gomes, 22, e Gisney da Cruz Nogueira, 25. Segundo a Polícia Civil, Waldiley Slovinski é ex-vigilante e foi preso no dia 15 de setembro de 2010 pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GGCO), na Operação Contrasenha.
Na semana passada, cinco membros de uma quadrilha suspeita de arrombamentos de caixas-eletrônicos foram presos pela Polícia Militar em Nova Xavantina. O bando pretendia arrombar terminais na agência do Banco do Brasil em Campinápolis e levantava informações sobre o sistema de segurança das agências bancárias de Nova Xavantina. Sete pessoas integravam à quadrilha. Dois fugiram.
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