O empresário Mauro Mendes (PSB) é o candidato ao governo de Mato Grosso que agrega mais candidatos à Presidência em seu palanque. Apesar de ter a menor coligação, com apenas quatro partidos – PSB, PDT, PPS e PV – as siglas se dividem entre os três principais candidatos à Presidência da República: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).
O PSB e o PDT estão no arco de aliança da petista. O PPS é aliado do tucano e o PV tem candidatura própria. Os candidatos proporcionais da coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, encabeçada por Mendes, pedem votos para os três postulantes ao Palácio Planalto.
A coligação de Silval Barbosa é a que agrega mais partidos. Dez, no total: PMDB, PT, PR, PT, PRB, PTN, PSC, PTC, PRP e PCdoB. O governador só conta com Dilma de presidenciável, que abre vantagem na corrida eleitoral na frente de José Serra. Além disso, ele conta com um reforço considerável: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com grande aprovação da população e um grande transferidor de voto, o presidente dá peso ao programa.
Já a aliança de Wilson Santos conta com PSDB, DEM, PTB, PRTB, PSDC, PTdoB, PSL e PMN. Os candidatos da coligação, porém, nos programas eleitorais não têm utilizado a imagem do tucano ou feito muitas associações.
Uma visita de Dilma a Cuiabá já está programada com agenda com o governador candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB). O deputado federal Valtenir Pereira, presidente estadual do PSB, está encarregado de articular um ato da ex-ministra com Mauro.
Apesar do pluripartidarismo no palanque de Mauro, ainda não há identidade com nenhum dos três presidenciáveis. José Serra é associado apenas a Wilson, e Dilma, ao governador Silval, pela estreita relação que o PT tem com o governador atualmente.
A candidata Marina Silva acaba tendo mais espaço porque os candidatos do PV não deixam de pedir voto para a candidata do partido. Com pouca densidade eleitoral no Estado, muitos candidatos do partido concorrem com objetivo de dar base para Marina no Estado.
Para Mauro, o pluripartidarismo presente no palanque só traz vantagem para o grupo. Em discurso, o empresário afirma que independente do candidato à Presidência que vencer, ele terá um bom relacionamento, conseguindo viabilizar projetos para Mato Grosso.
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