Da Reportagem
O deputado estadual Adalto de Freitas (PMDB), o Daltinho, defendeu ontem uma nova divisão de Mato Grosso, com a criação do Estado do Araguaia. Para ele, a divisão aumenta o desenvolvimento da região e, consequentemente, o índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Com reduto eleitoral em Barra do Garças, Daltinho não conseguiu se reeleger. Essa bandeira de luta, apesar de polêmica, pode dar popularidade e ajudá-lo no projeto de disputar novamente a prefeitura de Barra, em 2012. Ontem, ele também usou a tribuna da Assembleia Legislativa para tecer críticas ao prefeito Wandeilei Farias (PR). A manifestação incisiva de Daltinho pode ser uma estratégia para a manutenção de seu futuro político.
Daltinho defende que com o seu mandato a região do Araguaia pôde ser vista como “antes e depois”, pois teve mais investimentos em infraestrutura, saúde e educação. “Porém, essa mudança ainda está no começo. Se o governo não olhar para essa região agora, ela deve defender a divisão”, disse o deputado.
Mesmo com a integração com o resto do Estado com obras de infraestrutura e outras benfeitorias sociais, o deputado diz que a distância nunca será superada. “Os quilômetros sempre serão os mesmo, são mais de 500 Km de Barra até a capital. Em outras cidades do Araguaia, a distância chega a mais de 100 km. Quando as pessoas precisam fazer trabalhos na Capital precisam percorrem uma distância astronômica. Isso não é qualidade de vida”, pontuou o deputado.
Além disso, ele defende seu argumento de que o Araguaia é o “vale dos esquecidos”, afirmando que até hoje a região não tem uma linha aérea.
Daltinho falou que a divisão não deve ser vista como prejuízo para as outras regiões e para a Capital. “Novos personagens vão surgir para garantir o desenvolvimento da Capital. Cada região tem que seguir seu caminho”.
O deputado também lembrou que nesta eleição nenhum deputado da região do Araguaia foi eleito. Segundo o deputado, o motivo para sua derrota na eleição foi o grande número de candidatos da região, incentivados pelos partidos, com o objetivo de “aniquilar” as lideranças do Araguaia, pois os votos foram pulverizados. “Nessa eleição foi a população da região do Araguaia quem saiu prejudicada, pois simplesmente não conseguimos eleger nenhum representante”.
Nesta eleição, Daltinho obteve 17.678 votos e conseguiu ficar apenas com a quarta suplência da coligação, atrás de Ondanir Bertoline, o Nininho (PR), Emanuel Pinheiro (PR) e Alexandre César (PT). Apesar das especulações sobre prefeitura, ele afirma que no momento o compromisso dele é terminar bem o mandato. Mas também afirmou que não tem medo de entrar para disputas eleitorais.
Conforme as conjecturas, Daltinho também estaria tentando um cargo no governo. Ele disse que conversou com Silval, porém o governador argumentou que não pode discutir cargos individualmente, mas com os partidos. Afirmando não ter pretensão de ser contemplado o deputado defendeu que o PMDB deve ter um papel importante na administração, pois é o partido do governador e ajudou a elegê-lo. “Não estou na vida pública em busca de uma ‘boquinha’, de emprego, porque, como todos sabem, eu não preciso do dinheiro político para sobreviver”, disse o deputado.
Com reduto eleitoral em Barra do Garças, Daltinho não conseguiu se reeleger. Essa bandeira de luta, apesar de polêmica, pode dar popularidade e ajudá-lo no projeto de disputar novamente a prefeitura de Barra, em 2012. Ontem, ele também usou a tribuna da Assembleia Legislativa para tecer críticas ao prefeito Wandeilei Farias (PR). A manifestação incisiva de Daltinho pode ser uma estratégia para a manutenção de seu futuro político.
Daltinho defende que com o seu mandato a região do Araguaia pôde ser vista como “antes e depois”, pois teve mais investimentos em infraestrutura, saúde e educação. “Porém, essa mudança ainda está no começo. Se o governo não olhar para essa região agora, ela deve defender a divisão”, disse o deputado.
Mesmo com a integração com o resto do Estado com obras de infraestrutura e outras benfeitorias sociais, o deputado diz que a distância nunca será superada. “Os quilômetros sempre serão os mesmo, são mais de 500 Km de Barra até a capital. Em outras cidades do Araguaia, a distância chega a mais de 100 km. Quando as pessoas precisam fazer trabalhos na Capital precisam percorrem uma distância astronômica. Isso não é qualidade de vida”, pontuou o deputado.
Além disso, ele defende seu argumento de que o Araguaia é o “vale dos esquecidos”, afirmando que até hoje a região não tem uma linha aérea.
Daltinho falou que a divisão não deve ser vista como prejuízo para as outras regiões e para a Capital. “Novos personagens vão surgir para garantir o desenvolvimento da Capital. Cada região tem que seguir seu caminho”.
O deputado também lembrou que nesta eleição nenhum deputado da região do Araguaia foi eleito. Segundo o deputado, o motivo para sua derrota na eleição foi o grande número de candidatos da região, incentivados pelos partidos, com o objetivo de “aniquilar” as lideranças do Araguaia, pois os votos foram pulverizados. “Nessa eleição foi a população da região do Araguaia quem saiu prejudicada, pois simplesmente não conseguimos eleger nenhum representante”.
Nesta eleição, Daltinho obteve 17.678 votos e conseguiu ficar apenas com a quarta suplência da coligação, atrás de Ondanir Bertoline, o Nininho (PR), Emanuel Pinheiro (PR) e Alexandre César (PT). Apesar das especulações sobre prefeitura, ele afirma que no momento o compromisso dele é terminar bem o mandato. Mas também afirmou que não tem medo de entrar para disputas eleitorais.
Conforme as conjecturas, Daltinho também estaria tentando um cargo no governo. Ele disse que conversou com Silval, porém o governador argumentou que não pode discutir cargos individualmente, mas com os partidos. Afirmando não ter pretensão de ser contemplado o deputado defendeu que o PMDB deve ter um papel importante na administração, pois é o partido do governador e ajudou a elegê-lo. “Não estou na vida pública em busca de uma ‘boquinha’, de emprego, porque, como todos sabem, eu não preciso do dinheiro político para sobreviver”, disse o deputado.
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