Da Reportagem
Há um ano sem usar drogas, Luciene Braga conta que nunca havia ficado tanto tempo “limpa”. Isso só foi possível, diz, porque ela mesma decidiu que não queria mais viver em sofrimento e pediu ajuda para ser internada em um hospital psiquiátrico da cidade, onde passou menos de um mês. Quando deixou o manicômio recorreu ao Lar Cristão, uma instituição religiosa de Cuiabá cujo diretor, pastor Teodorico Barbosa de Sousa, estava de passagem por Rondonópolis.
Na Capital, poucos dias depois da internação começou a trabalhar como doméstica na casa da família do pastor Teodorico. Além de não pagar pelo tratamento, ainda recebia R$ 300, dinheiro com o qual se mantinha.
Ao concluir o tratamento, recebeu abrigo de uma cooperadora do Lar Cristão até conseguir um emprego e alugar a casa onde mora. Para ela, acreditar em si mesmo e aceitar o amor de Deus, por meio de uma religião, fez e continua fazendo a diferença em sua vida. “Sem Deus não vamos a lugar nenhum, é Ele que está me mantendo no caminho certo”, diz.
Atualmente, Luciene mora no bairro CPA IV, onde é vizinha da manicure Ednalva Maria Campos, outra ex-dependente química que chegou a perder a guarda dos filhos por causa do uso de drogas. Ambas estão levando uma vida comum, trabalhando e tentando superar as dificuldades cotidianas como tantos outros cidadãos brasileiros, sem o subterfúgio dos entorpecentes.
Luciene, que ainda não reencontrou a família, planeja retornar em breve a Rondonópolis, mas não para morar. Ela acha que é a prova viva de que o dependente químico pode se recuperar e lutar, dia após dias, para não voltar ao uso de drogas. (AA)
Na Capital, poucos dias depois da internação começou a trabalhar como doméstica na casa da família do pastor Teodorico. Além de não pagar pelo tratamento, ainda recebia R$ 300, dinheiro com o qual se mantinha.
Ao concluir o tratamento, recebeu abrigo de uma cooperadora do Lar Cristão até conseguir um emprego e alugar a casa onde mora. Para ela, acreditar em si mesmo e aceitar o amor de Deus, por meio de uma religião, fez e continua fazendo a diferença em sua vida. “Sem Deus não vamos a lugar nenhum, é Ele que está me mantendo no caminho certo”, diz.
Atualmente, Luciene mora no bairro CPA IV, onde é vizinha da manicure Ednalva Maria Campos, outra ex-dependente química que chegou a perder a guarda dos filhos por causa do uso de drogas. Ambas estão levando uma vida comum, trabalhando e tentando superar as dificuldades cotidianas como tantos outros cidadãos brasileiros, sem o subterfúgio dos entorpecentes.
Luciene, que ainda não reencontrou a família, planeja retornar em breve a Rondonópolis, mas não para morar. Ela acha que é a prova viva de que o dependente químico pode se recuperar e lutar, dia após dias, para não voltar ao uso de drogas. (AA)
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