sábado, 8 de janeiro de 2011

Saída de Leitão da lista de eleitos prejudicará rodízio, avalia Júlio

ex, 07 de Janeiro de 2011 16:47 Sissy Cambuim
Saída de Leitão da lista de eleitos prejudicará rodízio, avalia Júlio
 O deputado federal diplomado, Júlio Campos (DEM), lamentou o fato de ser o único nome da oposição na bancada de Mato Grosso. A decepção não se deve tanto à relação com o governo estadual, já que tanto o próprio parlamentar, como seu partido, ensaiam uma reaproximação com o governador Silval Barbosa (PMDB), mas sim por causa da saída do ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), do rol dos eleitos, prejudicando os planos de rodízio do grupo.
De todo modo, ele admite que vai se licenciar do cargo algumas vezes durante seu mandato para dar chance aos suplentes.“Já tínhamos conversado para garantir o rodízio, fazendo com que a Thelma (de Oliveira) e o Rogério Salles assumissem eventualmente. Agora, o mandato terá que ser dividido somente entre eu e Leitão”, explicou Júlio.
No entanto, o deputado reconhece que a prática ainda não é muito bem vista pela sociedade. “Muitos são contra, mas temos que nos lembrar que ninguém se elege sozinho”, ressaltou o democrata, que recebeu 72.560 votos. Apesar do DEM estar prestes a voltar ao grupo de situação, inclusive, compondo o staff do Paiaguás, o rodízio pode ajudar a levantar a moral dos tucanos, que sairam enfraquecidos do último processo eleitoral, mas se mantém como oposição a Silval.
O PSDB começou o ano de 2010 com a prefeitura da Capital, sob Wilson Santos (PSDB), que deixou o cargo para disputar o Palácio Paiaguás; uma deputada federal, Thelma, que não conseguiu se reeleger e terá dificuldades para entrar no esquema de rodízio, além de um representante na Assembleia Legislativa, o deputado Guilherme Maluf, que será o único tucano no cenário político de 2011.
Com 70.958 votos, Leitão chegou a ser declarado eleito e pode comemorar até alguns dias antes da diplomação, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inocentou o deputado federal Pedro Henry (PP) das acusações de compra de votos e validou sua candidatura. Na recontagem, o progressista garantiu a vaga, deixando o tucano fora da Câmara, no entanto, ele ainda tenta reverter a situação na Justiça.

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