Governo diz que grevistas serão punidos

Diante do protesto de investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil que protestaram na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (07), para marcar o início da greve por reajuste salarial da categoria, o governo através da Secretaria de Administração (SAD) emitiu nota oficial durante à tarde. Informou que não vai tolerar greve pois a categoria foi contemplada com a reestruração da tabela por meio da Lei Complementar nº 344, de 24 de dezembro de 2008 cujos subsídios estão fixados para até 2011. 

Marcus Vaillant Investigadores e escrivães lotaram a AL em protesto por melhores salários

De acordo com a nota, medidas judiciais serão tomadas para declarar a greve ilegal e ainda descontar os dias que forem paralisadas as atividades, dos salários dos grevistas e para responsabilizar os idealizadores do movimento. Por outro lado, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) também emitiu nota oficial afirnando que não estã omissa ao movimento reivindicatório proposto pelo Sindicato dos Investigadores e Escrivães do Estado. Diz que está à disposição para intermediar junto à SAD sobre o assunto.

Mais de 1,4 mil investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil paralisam as atividades a partir desta terça-feira (07) em todo estado. Para marcar o início da greve, os profissionais estão protestando em frente da Assembleia Legislativa por conta do não reajuste salarial da categoria.

Durante o protesto em frente a AL, o presidente do Sindicato dos Investigadores da PJC de Mato Grosso, Cledison Gonçalves, explicou que das atividades mantidas serão apenas os plantões. “Serão registrados apenas flagrantes, nada mais além disso”. A proposta de aumento salarial apresentada à Secretaria Estadual de Administração, é que os salários dos 360 escrivães, 1760 investigadores passem de R$ 2,4 mil para R$ 5,5 mil iniciais.