segunda-feira, 7 de março de 2011

20 militares já foram expulsos da corporação somente neste ano

Segunda-feira, 07 de Março de 2011 - 10:13:17 - Autor: Ana Adélia Jácomo Postado por: Sgt . Conceição

Sob o coronel Osmar Lino, a Polícia Militar demitiu, a bem do serviço público, mais três policias da corporação. Foram desligados os soldados Renzo de Amorim Firme, Luis Antônio da Silva Pereira, e o aluno oficial Gleison Dias dos Santos.
Eles respondem, respectivamente, por crimes de corrupção passiva, homicídio e por dirigir alcolizado e causar acidente de trânsito. O Comando-Geral da PM já contabiliza 20 exonerações de militares somente neste ano.
Renzo perdeu o cargo porque teria exigido R$ 300 reais para liberar uma motocicleta apreendida por problemas de documentação. Após abertura de investigação, ficou comprovado que se tratava de um produto de roubo. O soldado foi encaminhado ao presídio Militar de Santo Antônio do Leverger, onde permaneceu até deliberação de sua prisão preventiva.
Já o ex-policial Luiz Antônio é um dos autores do homicídio ocorrido na Ponte de Ferro, em Cuiabá, em 2000. Ele e mais dois PMs assassinaram Deivison Rosalino de Siqueira Silva a sangue frio. Durante uma ronda de rotina, a guarnição avistou dois homens. Os policias Oenderson Perez da Silva e Jânio Albino de Carvalho, todos já exonerados, e o soldado Luiz prenderam e levaram Deivison e Carlos Rosa de Souza para as proximidades da Ponte de Ferro, onde decidiram retirar as algemas dos rapazes e pediram para que corressem. Em seguida, dispararam vários tiros na direção das vítimas. Deivison morreu no local.
Gleison, outro militar afastado da corporação, dirigia alcoolizado e bateu em um poste de iluminação pública, em maio de 2010, na avenida Getúlio Vargas, na capital. No momento da colisão, foi encontrado embaixo da perna esquerda do aluno uma garrafa quase vazia de vodka. Encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá, Gleison apresentava nítido sinal de embriaguês, como vômitos e náuseas. Os exonerados devolveram todos os documentos funcionais, fardamentos e apetrechos da PM.
Vinte PMs foram desligados da corporação nos últimos dois meses. Os motivos são variados. Há casos de crimes graves como vendas de veículos do governo e homicídios. O soldado Silvio Luiz Moreira da Silva, por exemplo, saiu da PM depois de ter sido condenado a 11 anos de prisão pela morte de Dhone Carneiro de Sousa, em agosto de 2007. A vítima havia consumido bebida alcóolica em um bar e foi preso por não pagar. Ao tentar fugir, acabou torturado e morto.
Por tentar vender por R$ 7 mil um veículo VW/Gol Power 1.6, alugado pela secretaria de Estado de Segurança Pública, o soldado Reninho Ferreira foi detido. O caso se deu em janeiro deste ano. Ele acabou expulso da corporação.

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