segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mauro Mendes acusa adversários de montar “armação ardilosa” e diz não temer investigação do MPF

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco
Foto: Tchélo Figueiredo / Secom - Cuiabá
Mauro Mendes:  “Quando a gente ingressa na política, se faz amigos e inimigos. Alguns adversários são ardilosos e tem tempo para ficar inventando coisas
Mauro Mendes: “Quando a gente ingressa na política, se faz amigos e inimigos. Alguns adversários são ardilosos e tem tempo para ficar inventando coisas
Destaque no noticiário de alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, o prefeito Mauro Mendes (PSB) acusou os seus adversários de construírem uma “armação ardilosa” para atingi-lo e à sua administração. “Quando a gente ingressa na política, se faz amigos e inimigos. Alguns adversários são ardilosos e tem tempo para ficar inventando coisas. E usam da boa fé de algumas pessoas para fazerem aramção em cima do meu nome”, respondeu Mendes.

Estadão publica investigação de transação suspeita de R$ 700 milhões de sócio de Mauro Mendes; Veja e R7 repercutem
O prefeito da Capital assegurou que não teme a investigação do Ministério Público Federal (MPF), a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em um caso que supostamente envolveria uma empresa do qual é sócio, mas está afastado desde 2012. “Como prefeito, eu contrario muitos interesses”, pontuou.

“Na administração pública não há condições de agradar a todos. Aqui se contraria muitos interesses e alguns são poderosos e vem fazer o contraponto”, argumentou ele. “O espaço coletivo tem que ter regras. Se cada um fizer o que quiser, vira bagunça”, observou ele.

“Administrar é fazer o melhor para a população e não agir em detrimento dela. Somos pessoas do bem e não queremos prejudicar a cidade”, justificou Mendes. Antes, a Secretaria de Comunicação de Cuiabá já havia declarado que a notícia veiculada no jornal ‘O Estado de São Paulo’ tratava-se de “um assunto requentado”, supostamente a serviço de interesses pouco claros.


Entenda o caso

O jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem anunciando que o Ministério Público Federal em Mato Grosso, a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), investiga uma fraude que pode chegar a R$ 700 milhões e envolve uma empresa do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). A notícia foi repercutida em outros sites, como revista Veja e R7 (Rede Record).

“Mendes é sócio de uma empresa investigada, em processo sob sigilo, por supostamente ter se beneficiado de decisão que o juiz do Trabalho Paulo Roberto Brescovici chamou de ‘fraude processual’, na compra de uma mineradora”, diz a reportagem do Estadão, começo.

Brescovici considerou nulo o processo de venda de uma empresa que operava em uma área de extração mineral próxima do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Na investigação, concluiu-se que o juiz que conduziu a recuperação judicial da mineradora desviou R$ 185 mil do processo - o magistrado foi afastado do cargo pelo TRT de Mato Grosso.

Luis Aparecido Ferreira Torres, o juiz afastado, permitiu em 2011 a transferência das cotas da mineradora, que então se chamava Minérios Salomão, para uma empresa cuja dona era Jéssica Cristina de Souza, filha de Valdinei Mauro de Souza, sócio do prefeito de Cuiabá. Seis meses após se tornar dona da empresa, Jéssica transferiu 98% das cotas para a Maney Mineradora Casa de Pedra, que pertence a seu pai e a Mendes.

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