terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Soldado é preso e indiciado por estupro contra esposa de colega de farda

Da Redação - Patrícia Neves
Foto: Ilustração
Soldado é preso e indiciado por estupro contra esposa de colega de farda
Um soldado da Polícia Militar de 27 anos, lotado no Batalhão de Guardas, foi preso em flagrante pelo crime de estupro contra a esposa de um colega de farda (lotado no 10º Batalhão) na tarde de segunda-feira (6), em Cuiabá. O rapaz teria empregado da amizade para entrar na casa, instalado no bairro São Sebastião.

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O policial negou que tenha praticado o ato. O militar teria adentrado o local usando a desculpa que teria ido buscar suplementos alimentares e teria, então, agarrado a vítima, de 26 anos, e na sequência obrigado a mesma a praticar atos libidinosos (sem conjunção carnal).

Em declarações ao delegado plantonista de Cuiabá,  Celso Renda, a vítima declarou que foi agarrada pelos cabelos e depois teve suas vestimentas arrancadas e foi submetida a sexo oral. O militar estaria fardado no momento das agressões.

Ao deixar a casa, o policial ainda teria feito ameaças para que a mulher mantivesse o caso em segredo. Revoltada, ela telefonou ao marido, que também atua em Cuiabá, e contou o que aconteceu. O policial relatou o episódio  a um superior. Imediatamente, o oficial determinou que o soldado se apresentasse para ser detido.

O soldado, inicialmente, se recusou, mas terminou se entregando em um posto de combustíveis na Avenida dos Trabalhadores. Levado para delegacia, ele teve o  depoimento acompanhado por um oficial da Corregedoria da Polícia Militar e após a lavratura do flagrante ele foi encaminhado para um batalhão onde permanece preso.

Sindicância 

O comandante regional de Cuiabá, Cuiabá, coronel Jadir Metello Costa, informou que o militar foi recolhido, a priori, no batalhão de origem e que um procedimento militar foi instaurado para que o caso seja apurado administrativamente. “Um procedimento, sindicância, é instaurado para que todas as circunstâncias sejam avaliadas”. O procedimento pode resultar na expulsão do soldado. A PM vai apurar se ele estava em serviço no momento em que cometeu o crime.  

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