quinta-feira, 26 de maio de 2011

AL aprova reestruturação e reajuste

JOANICE DE DEUS E CAROLINA HOLLAND
Da Reportagem

A Assembleia Legislativa aprovou ontem o projeto de Lei encaminhado pelo Executivo que prevê a reestruturação das carreiras dos servidores estaduais concursados e reajuste salarial de 6,47%, que vai beneficiar mais de 46 mil trabalhadores civis e militares, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. O projeto agora segue para sanção do governador Silval Barbosa.
A recomposição salarial será feita com base na inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Foi aprovada a reestruturação das carreiras dos servidores da Saúde, Educação, Técnicos e Desenvolvimento Econômico e Social e da Área Instrumental, do Instituto de Defesa Animal (Indea), Instituto de Terra de Mato Grosso (Intermat) e do Sistema Prisional (agentes).
A votação foi acompanhada por cerca de 500 servidores, que lotaram o Plenário da AL, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. A aprovação foi comemorada pelos concursados. “Isso representa um avanço na luta por condições de trabalho. Essa medida também vai ajudar a melhorar a renda de milhares de famílias de todo o Estado”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira do Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (SINDES), Adolfo Grassi. Segundo ele, o sindicato representa 3,5 mil trabalhadores.
Retroativo a 1º de maio, o aumento salarial aprovado pelos deputados estaduais beneficiará os mais de 46 mil funcionários concursados do Estado. “São cerca de 10 mil funcionários ativos, além dos inativos e pensionistas”, informou o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental (Sinpaig), Edmundo Cesar Cícero Leite. Apenas o Sinpaig representa 950 profissionais. Segundo ele, a reestruturação das carreiras do Poder Executivo estadual está prevista na lei 9.329 de março de 2010. “Foi trabalhada desde março e tem o consenso das categorias e do governo do Estado”, afiançou.
Os servidores chegaram à Assembleia por volta das 8h, e tinham como certa a aprovação do projeto. Grassi explicou que a reestruturação vai mudar a base da tabela salarial. “Desde que Dante (de Oliveira, ex-governador) implantou o sistema de carreira estatutário, em 2001, não há reestruturação. E ficou pactuado na saída de Maggi (Blairo, também ex-governador), que este ano seria feito”, comentou. De acordo com líderes sindicais, um dos objetivos da reestruturação é reduzir a defasagem salarial. “A defasagem salarial das carreiras do Estado é muito grande”, garantiu.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Administração informou que ainda estava somando todos os dados para apresentar relatório com o impacto na folha de pagamento do Estado.

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