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Da Reportagem
Por meio de um convênio assinado no último dia 10 deste mês e publicado três dias depois, no Diário Oficial, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai pagar 10 vezes mais o valor da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ao Hospital Santa Rosa (privado) para realização de cirurgias ortopédicas de pacientes do Hospital de Rondonópolis. A denúncia foi feita ontem pelas diretorias dos sindicatos dos Médicos (Sindimed) e de Enfermagem (Sinpen).
Segundo o presidente do Sinpen, Dejamir Souza Soares, o preço pago para outras unidades hospitalares conveniadas para o mesmo procedimento é de R$ 1.500 cada. “O que está sendo pago ao Santa Rosa gira em torno de R$ 11.500 (sete vezes superior)”, afirmou.
De acordo com o contrato (013/2011), considerado dispensa emergencial e válido por 90 dias, o valor a ser pago ao Santa Rosa são exatos R$ 2.363.344.75. Todo esse montante, conforme o presidente do Sindimed, Edinaldo Lemos, para a realização de aproximadamente 200 cirurgias ortopédicas. A denúncia é de que haveria favorecimento à unidade, pois o secretário de Saúde, Pedro Henry, seria um dos sócios da empresa hospitalar.
As informações foram repassadas ontem pelos dois sindicatos durante coletiva para falar sobre a suspensão da greve nos serviços de saúde da Capital.
A assessoria de imprensa da Saúde informou que Henry retornava ainda ontem à tarde de São Paulo e assim que chegasse responderia a acusação (ver matéria). De antemão, informou que o convênio foi firmado atendendo decisão judicial.
Além disso, o Santa Rosa também conta com a capacidade instalada necessária para atender a demanda de Rondonópolis. A assessoria negou favorecimento e disse que o contrato da família do secretário para manter a clínica Hiperbarica, no subsolo do Santa Rosa, foi desfeito assim que Henry assumiu a pasta.
PARALISAÇÃO - Com a garantia de abertura do canal de diálogo, os médicos e enfermeiros do sistema público de saúde de Cuiabá suspenderam a greve e aguardam a audiência com o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, que está prevista para acontecer na manhã da próxima segunda-feira para apresentar as reivindicações. Caso o encontro com o chefe do Executivo não aconteça, a paralisação tem início na manhã do dia seguinte.
De acordo com os presidentes dos Sindimed, Ednaldo Lemos, e do Sinpen, Dejamir Souza Soares, a suspensão foi um voto de confiança dado ao governador, que na visão deles tem se mostrado preocupado com os problemas da Saúde na Capital.
As principais reivindicações dos profissionais são as melhorias das condições de trabalho e de atendimento aos pacientes do Pronto-Socorro de Cuiabá e a construção de um hospital regional na Capital com mil leitos.
A audiência com Barbosa foi garantida pelos deputados Romoaldo Júnior, líder do governo na Assembleia Legislativa, e Emanuel Pinheiro. Mesmo com o agendamento, a categoria permanece em estado de greve. Na Capital, a rede conta com 700 médicos e 1.200 enfermeiros.
MELHORIAS – Médico plantonista do Pronto-Socorro de Cuiabá, Ednaldo Lemos destacou ontem melhorias na maior unidade hospitalar pública da Capital. Lemos disse que esteve de plantão anteontem à noite e pode notar algumas melhorias. “Não tinha mais pacientes no chão, provavelmente, foram transferidos para hospitais conveniados ou particulares”, disse. “Isso demonstra que dinheiro existe e que não é preciso OSS (organizações sociais de saúde) para gerir bem o Pronto-Socorro, basta vontade política”, completou.
Para Lemos e Soares esta melhoria é fruto da luta dos médicos e enfermeiros. Porém, ele frisou que ainda há problemas como pacientes em cadeiras e falta de equipamentos como oxímetro de pulso e respirador para cada leito. Assuntos como estes seriam discutidos ontem em uma reunião, no início tarde, com a nova Superintendência da unidade.
Segundo o presidente do Sinpen, Dejamir Souza Soares, o preço pago para outras unidades hospitalares conveniadas para o mesmo procedimento é de R$ 1.500 cada. “O que está sendo pago ao Santa Rosa gira em torno de R$ 11.500 (sete vezes superior)”, afirmou.
De acordo com o contrato (013/2011), considerado dispensa emergencial e válido por 90 dias, o valor a ser pago ao Santa Rosa são exatos R$ 2.363.344.75. Todo esse montante, conforme o presidente do Sindimed, Edinaldo Lemos, para a realização de aproximadamente 200 cirurgias ortopédicas. A denúncia é de que haveria favorecimento à unidade, pois o secretário de Saúde, Pedro Henry, seria um dos sócios da empresa hospitalar.
As informações foram repassadas ontem pelos dois sindicatos durante coletiva para falar sobre a suspensão da greve nos serviços de saúde da Capital.
A assessoria de imprensa da Saúde informou que Henry retornava ainda ontem à tarde de São Paulo e assim que chegasse responderia a acusação (ver matéria). De antemão, informou que o convênio foi firmado atendendo decisão judicial.
Além disso, o Santa Rosa também conta com a capacidade instalada necessária para atender a demanda de Rondonópolis. A assessoria negou favorecimento e disse que o contrato da família do secretário para manter a clínica Hiperbarica, no subsolo do Santa Rosa, foi desfeito assim que Henry assumiu a pasta.
PARALISAÇÃO - Com a garantia de abertura do canal de diálogo, os médicos e enfermeiros do sistema público de saúde de Cuiabá suspenderam a greve e aguardam a audiência com o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, que está prevista para acontecer na manhã da próxima segunda-feira para apresentar as reivindicações. Caso o encontro com o chefe do Executivo não aconteça, a paralisação tem início na manhã do dia seguinte.
De acordo com os presidentes dos Sindimed, Ednaldo Lemos, e do Sinpen, Dejamir Souza Soares, a suspensão foi um voto de confiança dado ao governador, que na visão deles tem se mostrado preocupado com os problemas da Saúde na Capital.
As principais reivindicações dos profissionais são as melhorias das condições de trabalho e de atendimento aos pacientes do Pronto-Socorro de Cuiabá e a construção de um hospital regional na Capital com mil leitos.
A audiência com Barbosa foi garantida pelos deputados Romoaldo Júnior, líder do governo na Assembleia Legislativa, e Emanuel Pinheiro. Mesmo com o agendamento, a categoria permanece em estado de greve. Na Capital, a rede conta com 700 médicos e 1.200 enfermeiros.
MELHORIAS – Médico plantonista do Pronto-Socorro de Cuiabá, Ednaldo Lemos destacou ontem melhorias na maior unidade hospitalar pública da Capital. Lemos disse que esteve de plantão anteontem à noite e pode notar algumas melhorias. “Não tinha mais pacientes no chão, provavelmente, foram transferidos para hospitais conveniados ou particulares”, disse. “Isso demonstra que dinheiro existe e que não é preciso OSS (organizações sociais de saúde) para gerir bem o Pronto-Socorro, basta vontade política”, completou.
Para Lemos e Soares esta melhoria é fruto da luta dos médicos e enfermeiros. Porém, ele frisou que ainda há problemas como pacientes em cadeiras e falta de equipamentos como oxímetro de pulso e respirador para cada leito. Assuntos como estes seriam discutidos ontem em uma reunião, no início tarde, com a nova Superintendência da unidade.
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