HUMBERTO FREDERICO
Da Reportagem
Desde o dia 28 de março, há mais de um mês, o grupo de oposição ao governo do Estado, denominado de “Mato Grosso Muito Mais”, não se reúne. Fontes ligadas ao grupo admitiram que acabou havendo um desconforto com o fato da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) ter recuado, após conversações com o presidente regional da sigla, deputado federal Valternir Pereira, e ter decidido não representar mais o PSB nas reuniões.
Questionada sobre os motivos das faltas de reuniões, a parlamentar diz que o grande número de trabalho por parte dos políticos que integram o grupo está impedindo os encontros de voltarem a acontecer. Apesar disso, ela admite que não pode mais falar em nome do partido dentro do Movimento.
“Todos nós estamos tendo muito trabalho, até por causa da questão do código florestal. Para falar a verdade, a gente nem questiona se o PSB está ou não no Movimento, pois ele está parado, e eu não quero mais entrar nesse mérito. Este período já passou”, afirmou ela.
Em fevereiro, Luciane chegou a ameaçar sair do partido caso o PSB não se posicionasse favorável à adesão ao movimento do “Mato Grosso Muito Mais”. Ao falar da opinião do empresário Mauro Mendes, sobre essa nova postura adotada pelo partido, ela se limitou a dizer que “apenas tem conversado com ele sobre outros assuntos, e não os políticos”.
Os partidos que integram o movimento, PDT, PSB, PPS, PV e PSDB, tinham decidido que iriam percorrer todo o estado de Mato Grosso nos meses de maio, junho e julho para organizar e fortalecer seus respectivos diretórios municipais, visando às eleições de 2012.
No mês passado também era para as siglas terem anunciado o nome do coordenador do Movimento, o cronograma das visitas aos municípios e o lançamento do site sobre as ações do Movimento, e nenhuma das ações foi implantada.
O deputado Percival Muniz (PPS) e o senador Pedro Taques (PDT) são algumas das lideranças que integram o movimento Mato Grosso Muito Mais.
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