Da Reportagem
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) incluiu mais quatro municípios mato-grossenses à sua lista de prioritários para ações de combate ao desmatamento na Floresta Amazônica. Uma portaria assinada na última terça-feira pela ministra Izabella Teixeira, levando em consideração as taxas mais recentes de desmatamento, acabou enquadrando as cidades de Alto Boa Vista, Tapurah, Cláudia e Santa Carmem, todas no Nortão.
Ao lado dos quatro municípios mato-grossenses, a portaria de número 175 enquadra as cidades de Moju, no Pará, Grajaú, no Maranhão, e Boca do Acre, no Amazonas.
Atualmente, além dos novos quatro, Mato Grosso está representado na lista pelos municípios de Alta Floresta, Aripuanã, Brasnorte, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Juara, Juína, Marcelândia, Nova Bandeirantes, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, São Félix do Araguaia, Vila Rica e Feliz Natal. Em toda a Amazônia Legal há 48 municípios nos quais o MMA está de olho, mas Mato Grosso é o “melhor representado”.
A lista do MMA é produzida anualmente desde 2007 e norteia as prioridades para ações do órgão de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Os critérios para o MMA incluir determinado município nesta lista são a área total desmatada, área total de floresta desmatada nos últimos três anos analisados e o aumento da taxa de desmatamento. Para a lista de 2011 os critérios também consideram a comparação de 2010 com 2009, se a área devastada em 2010 foi igual ou superior a 80 Km2 e se os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) verificaram, entre agosto de 2010 e abril deste ano, área devastada em mais de 40 Km2. Em Mato Grosso, o mês de abril detectou desmatamento em 243 Km2, um aumento de 537% em relação a abril de 2010, segundo o Imazon.
O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ramiro Martins Costa, explica que a presença de um município na lista implica em uma série de prejuízos, como o cancelamento de licenças para desmate legal. Os responsáveis pelas atividades consideradas danosas ao meio ambiente também ficam sem acesso a créditos. Entretanto, Costa enfatiza que os municípios também podem agir de forma a sair da lista. Querência, por exemplo, foi incluída em 2007, na primeira lista formulada, e hoje já não se encontra mais listada porque os produtores do município se dispuseram a adequar suas atividades. O mesmo processo está em curso hoje em Alta Floresta, onde os fazendeiros estão se enquadrando no programa MT Legal – o que é considerado pelo MMA como iniciativa válida para exclusão da lista.
Ao lado dos quatro municípios mato-grossenses, a portaria de número 175 enquadra as cidades de Moju, no Pará, Grajaú, no Maranhão, e Boca do Acre, no Amazonas.
Atualmente, além dos novos quatro, Mato Grosso está representado na lista pelos municípios de Alta Floresta, Aripuanã, Brasnorte, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Juara, Juína, Marcelândia, Nova Bandeirantes, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, São Félix do Araguaia, Vila Rica e Feliz Natal. Em toda a Amazônia Legal há 48 municípios nos quais o MMA está de olho, mas Mato Grosso é o “melhor representado”.
A lista do MMA é produzida anualmente desde 2007 e norteia as prioridades para ações do órgão de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Os critérios para o MMA incluir determinado município nesta lista são a área total desmatada, área total de floresta desmatada nos últimos três anos analisados e o aumento da taxa de desmatamento. Para a lista de 2011 os critérios também consideram a comparação de 2010 com 2009, se a área devastada em 2010 foi igual ou superior a 80 Km2 e se os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) verificaram, entre agosto de 2010 e abril deste ano, área devastada em mais de 40 Km2. Em Mato Grosso, o mês de abril detectou desmatamento em 243 Km2, um aumento de 537% em relação a abril de 2010, segundo o Imazon.
O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ramiro Martins Costa, explica que a presença de um município na lista implica em uma série de prejuízos, como o cancelamento de licenças para desmate legal. Os responsáveis pelas atividades consideradas danosas ao meio ambiente também ficam sem acesso a créditos. Entretanto, Costa enfatiza que os municípios também podem agir de forma a sair da lista. Querência, por exemplo, foi incluída em 2007, na primeira lista formulada, e hoje já não se encontra mais listada porque os produtores do município se dispuseram a adequar suas atividades. O mesmo processo está em curso hoje em Alta Floresta, onde os fazendeiros estão se enquadrando no programa MT Legal – o que é considerado pelo MMA como iniciativa válida para exclusão da lista.
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