Aliados da ex-senadora Serys Slhessarenko fazem ato hoje em Cuiabá para pressionar petistas a não tirá-la da sigla
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Da Reportagem
O destino político da ex-senadora Serys Slhessarenko e outros militantes do PT será decidido neste domingo pela direção estadual do partido, que define se eles serão punidos por infidelidade partidária. Grupo ligado à ex-senadora realiza hoje, às 16h, no Sindicato dos Bancários, um ato de apoio a Serys, ao vereador cuiabano Lúdio Cabral, a ex-deputada Verinha e a militante Eroísa Mello.
Conforme o integrante da direção estadual, Jairo Rocha, ligado ao grupo de Serys, militantes do PT foram convidados para um ato de protesto contra a expulsão de Serys e dos outros três. Foi decidido que no dia da reunião da direção, no domingo, que os companheiros ligados a Serys não irão até o diretório para evitar confrontos e ofensas.
A comissão de ética do partido, responsável pela apuração da denúncia de infidelidade partidária, já deu relatório pedindo a expulsão de Serys do PT e a suspensão dos outros por seis meses. A direção é formada por 47 membros. Desses, 27 são ligados ao grupo do ex-deputado Carlos Abicalil e os outros 20 estão do lado de Serys. Portanto, se a direção quiser, a ex-senadora pode ser de fato expulsa.
Apesar da vantagem, o presidente do partido, o deputado federal Ságuas Moraes, disse que é contra a expulsão, já que Serys manifestou que quer ficar na sigla.
A ex-senadora afirma que tem convicção de que não será expulsa por causa de sua história dentro do PT, que soma 20 anos, sempre com mandato. Além disso, ela afirma que a Comissão não considerou sua defesa. Ela já entrou com um recurso na direção nacional do partido, pedindo a anulação do processo na comissão, mas o pedido só deve ser analisado no dia 2 de junho, quando a direção nacional se reúne.
Enquanto isso, caso o resultado do julgamento da direção estadual seja desfavorável, a petista afirma que irá recorrer e não aceitará uma expulsão.
Rocha afirma que esse processo por infidelidade mostra a situação atual do partido: enfraquecido. Segundo ele, a acusação de infidelidade é referente à eleição de 2010, mas o grupo de Abicalil só deixou para entrar com o pedido de expulsão contra Serys depois que acabou seu mandato de senadora, em fevereiro deste ano. “Se tivessem entrado logo depois da eleição, ela responderia na direção nacional, mas fizeram tudo de caso pensado”, disse Jairo.
A briga interna dentro do partido ficou mais acentuada na pré-campanha da eleição 2010, quando Serys queria disputar a reeleição, mas o então deputado federal Carlos Abicalil também pleiteou ser o candidato do grupo ao senador. Os dois se enfrentaram numa eleição dentro do PT e Abicalil saiu vencedor. Serys foi candidata a deputada federal. Os dois perderam nas urnas.
Conforme o integrante da direção estadual, Jairo Rocha, ligado ao grupo de Serys, militantes do PT foram convidados para um ato de protesto contra a expulsão de Serys e dos outros três. Foi decidido que no dia da reunião da direção, no domingo, que os companheiros ligados a Serys não irão até o diretório para evitar confrontos e ofensas.
A comissão de ética do partido, responsável pela apuração da denúncia de infidelidade partidária, já deu relatório pedindo a expulsão de Serys do PT e a suspensão dos outros por seis meses. A direção é formada por 47 membros. Desses, 27 são ligados ao grupo do ex-deputado Carlos Abicalil e os outros 20 estão do lado de Serys. Portanto, se a direção quiser, a ex-senadora pode ser de fato expulsa.
Apesar da vantagem, o presidente do partido, o deputado federal Ságuas Moraes, disse que é contra a expulsão, já que Serys manifestou que quer ficar na sigla.
A ex-senadora afirma que tem convicção de que não será expulsa por causa de sua história dentro do PT, que soma 20 anos, sempre com mandato. Além disso, ela afirma que a Comissão não considerou sua defesa. Ela já entrou com um recurso na direção nacional do partido, pedindo a anulação do processo na comissão, mas o pedido só deve ser analisado no dia 2 de junho, quando a direção nacional se reúne.
Enquanto isso, caso o resultado do julgamento da direção estadual seja desfavorável, a petista afirma que irá recorrer e não aceitará uma expulsão.
Rocha afirma que esse processo por infidelidade mostra a situação atual do partido: enfraquecido. Segundo ele, a acusação de infidelidade é referente à eleição de 2010, mas o grupo de Abicalil só deixou para entrar com o pedido de expulsão contra Serys depois que acabou seu mandato de senadora, em fevereiro deste ano. “Se tivessem entrado logo depois da eleição, ela responderia na direção nacional, mas fizeram tudo de caso pensado”, disse Jairo.
A briga interna dentro do partido ficou mais acentuada na pré-campanha da eleição 2010, quando Serys queria disputar a reeleição, mas o então deputado federal Carlos Abicalil também pleiteou ser o candidato do grupo ao senador. Os dois se enfrentaram numa eleição dentro do PT e Abicalil saiu vencedor. Serys foi candidata a deputada federal. Os dois perderam nas urnas.
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