segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais seis são demitidos da Polícia Militar de MT por cometerem crimes

Segunda-feira, 14 de Março de 2011 - 10:28:11 - Autor: Alexandre Alves - Olhar Direto

O Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso continua com a “operação limpa fileiras” e demitiu mais seis policiais sob acusação de desvios de conduta diversos, desde corrupção, até assassinato. Com os atos publicados hoje, no Diário Oficial do Estado, já são aproximadamente 30 desligados da corporação em 2011.
Um dos investigados por Conselho de Disciplina da PM e demitido é Valdei Lopes do Nascimento, que estaria envolvido no homicídio de Elenilson Figueiredo Batare, ocorrido no dia 17 de março de 2007, em Poxoréu. A investigação concluiu que Valdei matou Elenilson com três tiros.
Outro que foi mandado embora da PM é o ex-soldado Thiago Bonna dos Santos, que foi preso em flagrante delito, em 27 de novembro de 2009, pela prática de crime de porte ilegal de arma de fogo, consumo de entorpecente e por tentativa de homicídio contra Reginaldo de Oliveira Silva, no bairro Pedregal em Cuiabá.
Jean Carlos Ferreira Batista foi desligado da corporação porque vendeu um revólver calibre 38, da marca Taurus, pertencente à Polícia Militar, para Alexsandro Ferreira de Souza, por R$ 800. Jean pegou a arma em 13 de janeiro de 2009, quando estava de plantão remunerado, e não a devolveu no almoxarifado. Dias depois, Alexsandro foi preso com o revólver e apontou o ex-soldado como o fornecedor.
Já o ex-soldado Mario Jorge Procopio Junior foi demitido por ser preso em flagrante delito, por policiais civis, pela prática do crime de extorsão qualificada, cometido contra Josemar Bach, no pátio do Atacadão, no bairro Tijucal, em Cuiabá. De acordo com as investigações da PM, Mario Jorge participou de sequestro e extorsão contra a vítima, ameaçando de morte caso não pagasse uma dívida de R$ 130 mil.
Os ex-soldados Fernando Carlos Barbosa e Sergio Cunha Cabral receberam a demissão, de acordo com o Conselho de Disciplina, por ficar evidente que ao longo de suas carreiras revelaram condutas irregulares contrários às normas da PM, mesmo sendo sancionados por inúmeras infrações praticadas não surtiram efeito algum, pois, continuaram cometendo condutas incompatíveis de um policial militar, repercutindo assim negativamente na sociedade, e conseqüente trazendo o descrédito para instituição Policia Militar.
O comandante geral coronel Osmar Farias - um dos responsáveis pelo “limpa” que vem ocorrendo na corporação – disse, ao site, que a corrupção na polícia é um reflexo do que é a sociedade nos tempos de hoje. Há nove meses no comando, coronel Farias determinou que a Corregedoria da PM fizesse um mutirão para agilizar o andamento dos processos de alguns agentes, o resultado tem sido às inúmeras exonerações dos policiais.

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