sexta-feira, 11 de março de 2011

SAÚDE EM MT

Henry rechaça paralisação de servidores

Secretário considera movimento de médicos ‘imoral’ e travestido de questão salarial. Ainda ontem, demais categorias do SUS anunciaram adesão


Edital na modalidade de chamada pública para contratação de OSS ou Oscip foi publicado semana passada
JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

Mesmo com a pressão dos médicos que estão em greve desde ontem contra o novo modelo de gestão que o Executivo estadual pretende implantar nos hospitais regionais e no Metropolitano, em Várzea Grande, o secretário de Estado de Saúde (SES), Pedro Henry, mantém a decisão de firmar “parcerias com o terceiro setor”. Ontem, Henry considerou a conduta da categoria médica de “imoral”.
“O documento protocolado pelo Sindimed na Secretaria diz respeito à remuneração, ao Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos (PCCV). O governo tem até abril para avaliar e tomar os encaminhamentos necessários”, disse. “Não é competência dos médicos decidirem sobre o modelo de gestão a ser implantado e que está amparado em legislação. A atitude é imoral, que tem como fulcro o PCCV. O centro de toda a história é salarial”, reforçou o secretário.
O edital na modalidade de chamada pública para contratação da organização social de saúde (OSS) ou de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) foi publicado no dia 3 no Diário Oficial. O novo modelo deve começar pelo Metropolitano, previsto para começar a funcionar no próximo mês de maio. “Tenho certeza que estamos no rumo certo”.
O secretário voltou a dizer que o modelo atual existente na área de Saúde do Estado está falido e que a intenção da nova proposta é reduzir custos. “Não podemos ter um hospital pagando até oito vezes mais por um procedimento. Estamos fazendo uma série de convênios para agilizar os atendimentos e melhorar a Saúde no Estado. O Sindimed deveria ficar revoltado com as mortes das pessoas (nas unidades de saúde)”, comentou.
Henry afirmou que manteve contato com representantes dos hospitais regionais e foi informado de que o atendimento de urgência e emergência estava normal. “Está praticamente todo mundo trabalhando. Talvez, reduziram os atendimentos eletivos e ambulatoriais”, disse.
O gestor da Saúde estadual negou também que tem se recusado a discutir o assunto com a categoria médica. O Estado tem hoje 495 médicos em seu quadro funcional.
A desqualificação da greve por parte de Henry aconteceu ontem pela manhã durante assinatura de convênio entre o governador Silval Barbosa e a diretoria do Hospital do Câncer. Barbosa reforçou seu apoio a Henry. “Vamos manter os encaminhamentos de implantação do novo modelo de gestão nos hospitais regionais”, afiançou.
Já o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, observou que o Estado tem reservado para este ano R$ 107 milhões para reposição salarial das mais diversas classes de servidores do Estado. Segundo ele, as negociações vêm ocorrendo com as respectivas secretarias, mas a recomposição será feita de acordo com a inflação. Comentário: agora voçes imaginam se na capital a situação da saúde esta falida, no interior do estado esta muito pior, um estado rico mais sem estrutura, falta saúde, falta estradas, no interior o povo esta morrendo a mingua, as estradas atoleiros que dificulta o escoamento da produção do estado, tem que aprecer um salvador da patria, quem sabe pode ser o governador sinval barbosa, sanando as deficiencias que o estado esta passando.

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