quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em greve, Polícia planeja ações de protesto

Escrito por Welington Sabino, repórter do GD   Qua, 20 de Julho de 2011 16:47
Servidores da Polícia Civil que compõem a comissão de paralisação estão reunidos nesta quarta-feira, no Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais do estado de Mato Grosso (Siagespoc) organizando as manifestações que a partir desta quinta-feira (21). No primeiro dia da retomada da greve, por não aceitarem a proposta do governo que prometia de imediato, reajuste de menos de R$ 100, eles planejam inclusive, detalhes da prometida invasão nas obras da Arena Pantanal.
Presidente do sindicato, Cledison Gonçalves da Silva explica que as manifestações vão ocorrer de forma pacífica, como anteriormente. O atendimento durante a greve continua sendo apenas os serviços essenciais, mantidos por 30 % dos servidores dos plantões em delegacias e Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Ciscs) de todo Estado. O sindicalista informa ainda que não foram procurados por nenhum integrante do governo desde a decisão pela retomada da greve na tarde de terça-feira...
Os escrivães e investigadores pleiteiam salários de R$ 3,5 mil compatíveis com o nível superior, que o governo reconheceu a categoria, mas propôs um salário bem aquém do piso que é pago para servidores de outras pastas. Conforme a proposta apresentada via e-mail, pela Secretaria de Administração (SAD) de R$ 2.460 como salário inicial e o final de carreira de R$ 6.231 para classe E, nível mais alto da carreira, foi o máximo possível, de acordo com o governo, dentro do orçamento disponível.
A greve dos investigadores e escrivães começou no dia 1º de julho e foi suspensa após 13 dias, para que o governo pudesse apresentar uma proposta de reajuste salarial. Mas sem acordo, o movimento grevista foi retomado com a promessa de radicalizar para chamar a atenção do governo, que estaria, segundo os sindicalistas, preocupado apenas com as obras da Copa e deixando de lado a Segurança Pública. No Estado existem, de acordo com o sindicato, 1.760 investigadores e 380 escrivães que cruzamos braços e travarem as investigações e registros de ocorrências nos 141 municípios mato-grossenses.
Outro lado: A Casa Civil informou, por meio da assessoria, que está aberta ao diálogo com a categoria e disposta a conversar para que a greve seja suspensa. Mas reafirma que a proposta salarial já foi apresentada, e portanto, não existe uma nova a ser encaminhada.
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