terça-feira, 26 de julho de 2011

OAB quer tirar postos de Barra

FRANCIS AMORIM
Da Sucursal 

A Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Barra do Garças (OAB) está mobilizando entidades de classes para cobrar dos governos de Mato Grosso e Goiás a retirada dos postos fiscais da divisa dos dois estados. Denominada de “Fora Posto Fiscal”, a campanha foi lançada com o objetivo de amenizar o tráfego de caminhões e carretas, que está prejudicando o fluxo de veículos em Barra, Pontal do Araguaia e Aragarças (GO).

Além do apoio das entidades, a OAB está coletando assinaturas para reforçar o pedido formal que será encaminhado aos governadores Silval Barbosa e Marconi Perillo (GO) no sentido de sensibilizá-los a promover a transferência dos postos fiscais para locais que não prejudiquem o tráfego de veículos. A sugestão é que eles sejam levados para os entroncamentos das BRs 070 e 158, que fazem confluências nos dois estados.

O lançamento da campanha “Fora Posto Fiscal” foi idealizada diante do grande tráfego de carretas registrados nos últimos anos e agravado durante o período de férias em Barra do Garças com o congestionamento na avenida Ministro João Alberto, a principal da cidade. De acordo com a entidade, cruzar as pontes dos rios Garças e Araguaia, seja sentido Mato Grosso/Goiás ou vice-versa, virou um verdadeiro desafio para quem mora na região. O tempo gasto chega aos 50 minutos.

Junto com o abaixo-assinado, a OAB estará enviando aos governadores um documento explicativo expondo as dificuldades que a população da região vem enfrentando e apresentando sugestões para equacionar o problema. Além de aos governadores Silval Barbosa e Marconi Perillo, cópia deste documento será encaminhada ao Ministério dos Transportes, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e aos secretários de Fazenda dos dois estados.

Os dois postos fiscais estão localizados em locais considerados impróprios, entre as pontes dos rios Garças e Araguaia, em Pontal do Araguaia e no pé da ponte do rio Araguaia, em Aragarças. Sem área de estacionamento adequada, os motoristas dos caminhões e carretas são obrigados a parar os veículos no meio da avenida para o processo de verificação da nota fiscal das mercadorias transportadas. Esse tempo leva até 30 minutos, provocando o caos nos dois locais. 

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