quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Perícia apontará se houve falha humana na queda da torre de telefonia da OI em Nova Xavantina

No momento em que escrevemos, uma equipe da Politec – Polícia Técnica de Água Boa faz a perícia nos destroços da torre de telefonia da empresa OI, de 115 metros de altura, que tombou espetacularmente no início da noite desta terça feira, 08, em Nova Xavantina.
Ao mesmo tempo, aguarda-se a chegada de uma equipe de peritos especializados em armações metálicas da polícia civil de Cuiabá, para trabalhar no caso. A vinda da equipe dependia da disponibilização de uma aeronave para o translado dos profissionais, já que a polícia local não poderá manter o local isolado por mais 24 horas, pois o contingente policial da cidade está toda de plantão no local do acidente.
Uma equipe da OI também  está no local, aguardando o final da perícia para restabelecer o sinal das operadoras VIVO e CLARO, que podem ser  restabelecidos a partir de reparos nos equipamentos. O telefone fixo já está funcionando, e mesmo os celulares funcionam à até cem metros do local, mas só para chamadas para fora da cidade.>>>
A dúvida que persiste é se houve falha humana que ocasionou a queda –tipo falta de manutenção ou aumento excessivo da torre, escapando do projeto original-; ou se o desastre aconteceu por causas naturais, no caso, uma descarga atmosférica que teria feito estourar os cabos de sustentação.
Por este motivo o delegado de Polícia Civil de Nova Xavantina, Dr. Marcos Aurélio Leão, abriu o inquérito, pois osdanos materiais só poderão se ressarcidos às vítimas após o laudo pericial da polícia.
“Dois carros foram esmagados e uma casa teve sua sacada destruída, e os proprietários só poderão ser ressarcidos do prejuízo após o laudo pericial, que apontará as causas do acidente” ponderou o delegado.
As opiniões se dividem: uns acham que foi raio (descarga elétrica), ouvido na hora da queda;  principalmente porque não causou nenhum prejuízo aos imóveis vizinhos. Estava tudo intacto, nem folhas no chão havia.
Outros acham que foi o vento, e no caso, falha humana, pois a base de concreto da torre está intacta, até cerca de dez metros de altura, que foi o ponto exato onde a estrutura se partiu. \\\"Torres desta natureza são feitas para não cair, ainda mais, quando construídas no centro da cidade\\\" disse Dr. Marcos.
E o vendaval houve de fato na cidade, causando inúmeras quedas de árvores em toda a cidade. Segundo informou o Tenente Denys Douglas Dias de Souza, comandante da 4ª Cia do Corpo de Bombeiros local, até por volta das 15 horas desta quarta feira, sua equipe já havia atendido à dez chamadas de árvores caídas sobre carros, muros, casas e quintais. A Praça Dom Bosco e Av. Brasil Central, no setor Xavantina, tiveram árvores violentamente arrancadas do solo, com as raízes viradas para cima, as quais estavam sendo retiradas pelos caminhões da Prefeitura.
De qualquer forma, o que mais impressiona a quem for no local da queda, é ver aquela imensa estrutura –feito uma colossal sucuri de metal-, deitada no solo de forma milimétrica e precisa, no único lugar em que poderia cair sem atingir ninguém.
No momento da queda, por volta das 18 horas, a Academia de Ginástica Bio Ritmo, que fica em frente ao terreno da torre, estava repleto de clientes. Um pouco mais à frente, um ponto de mototaxi, uma lanchonete, hotel e casas. Para qualquer outro lado, ou lugar que houvesse a queda, poderia ter sido uma catástrofe.
“Foi a mão de Deus” disse o delegado, sintetizando o pensamento de todos os novaxavantinenses neste momento.

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