Da Reportagem
O Movimento Mato Grosso Muito Mais ainda não desistiu de ter o PR compondo a chapa encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT) – pré-candidato ao governo do Estado – para o pleito deste ano.
Delegado para cuidar das articulações entre as legendas, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), deve promover um novo encontro entre o pedetista e os republicanos ainda nesta semana.
A cúpula do PR sustenta que ainda não há nada definido e antecipa que a decisão sobre ficar com a base governista ou migrar para oposição não deve sair deste encontro.
A definição deve continuar passando sobre a possibilidade de o PR ficar ou não com a vaga de candidato ao Senado. O deputado federal Wellington Fagundes (PR) vem tentando viabilizar sua pré-candidatura desde setembro do ano passado.
No grupo de Taques, no entanto, o DEM quer a reeleição do senador Jayme Campos. Além disso, democratas e tucanos condicionam a formalização da aliança com o PR à saída da legenda da base de sustentação do governo Silval Barbosa (PMDB).
O problema é que o PR ocupa inúmeros cargos na administração do peemedebista e não está disposto a abandoná-los. Entre os argumentos dos republicanos está o que ajudaram a eleger o governador e, por isso, têm compromisso de concluir o mandato com ele.
O apoio dos republicanos é considerado essencial para o projeto de Taques, principalmente por conta do apoio do senador Blairo Maggi (PR), que deixou o comando do Paiaguás em 2010 com mais de 80% de aprovação e se tornou um dos governadores melhor avaliados do país.
Naquele ano, Maggi foi eleito senador com uma votação histórica. Foi o primeiro senador a alcançar mais de um milhão de votos no Estado. Na tentativa de conquistar parte desse eleitorado, Taques faz questão de ter o colega em seu palanque.
Além disso, Maggi seria o principal adversário do pedetista. Um levantamento feito pelo Diário em dezembro do ano passado, mostra que o republicano seria eleito com 53% dos votos, contra 24% de Taques. (TA)
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