quinta-feira, 6 de março de 2014

Polícia registrou seis assassinatos

Em comparação ao carnaval do ano passado, o deste ano, na Baixada Cuiabana, teve um aumento superior a 100% nos casos de homicídio


Durante uma briga entre irmãos acabou acontecendo um fratricídio onde irmão mata outro irmão
ADILSON ROSA
Da Reportagem

Comparado com os registros do ano anterior, o carnaval na Baixada Cuiabana teve um aumento superior a 100% nos homicídios. Em 2013 fechou com três casos contra sete neste ano. A violência se alastrou para a Baixada incluindo mais dois municípios próximos à Capital: Santo Antônio de Leverger e Várzea Grande. Santo Antonio teve um assassinato, no qual um jovem foi executado com um tiro na nuca após ser confundido com outro rapaz num bar da cidade. O quadro se completa com dois em Várzea Grande, e três na Capital. 

O ano de 2013 pode ser considerado “atípico”, uma vez que em 2012 foram oito homicídios, sendo cinco em Várzea Grande, incluindo um latrocínio (roubo seguido de morte) e três na Capital. Nos últimos dois anos não foram registrados latrocínios no período de folia momesca. 

O policiamento foi reforçado neste Carnaval para evitar roubos e, principalmente, latrocínios que foram “zerados” durante o feriadão. Embora a PM não tenha apresentado uma conta oficial, foram apreendidas mais de 10 armas – principalmente revólveres na Baixada Cuiabana. 

O que chama a atenção dos policiais é que no Carnaval deste ano, num dos assassinatos, houve uma briga entre irmãos ocorrendo um fratricídio (irmão que mata irmão). O crime ocorreu em Várzea Grande, onde a comerciante Evânia Cristina de Almeida, de 28 anos, foi assassinada com golpes de enxada que atingiram a sua cabeça. 

O corpo foi encontrado nos fundos de sua casa, no final da tarde de segunda-feira, na residência da vítima, à rua Kaiser no bairro Figueirinha, em Várzea Grande. Ela teria sido assassinada no dia anterior pelo irmão. 

Na sexta-feira à noite o servente de pedreiro Rafael Pedro dos Santos, de 24 anos, foi executado com dois tiros no tórax quando caminhava pela rua Barra do Garça, no bairro José Pinto, ao lado do Santa Isabel, em Cuiabá. 

Na Vila São João em Várzea Grande, o pedreiro Cássio Evangelista Mendes, de 55 anos foi assassinado com nove facadas e também com vários golpes de tijolo na cabeça. A esposa do pedreiro relatou que três homens invadiram a residência sendo que dois bateram palmas no portão e o terceiro pulou o muro.

No bairro Novo Paraíso, o pedreiro Manoel Silva da Conceição, de 30 anos, morreu numa noite de fúria na Capital, após ser linchado por moradores do bairro. Acusado de praticar um estupro no bairro, a mãe da vítima começou a gritar, ele tentou correr, mas resistiu a fúria da população. O linchamento ocorreu sábado, por volta das 22 horas. 

Testemunhas disseram que ele foi cercado por populares que acertaram pauladas na cabeça, costas, além de chutes e murros. As pancadas provocaram rupturas internas dos órgãos e o jovem morreu no meio da rua. 

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