quarta-feira, 2 de abril de 2014

Taques critica manobra do governo de incluir denúncias contra PSDB e PSB na CPI da Petrobrás

De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Senador diz que Congresso não pode investigar governo paulista
Senador diz que Congresso não pode investigar governo paulista
O senador Pedro Taques (PDT-MT) condenou a iniciativa de parlamentares da bancada governista que apresentaram nesta terça-feira (1.4) um pedido para uma nova Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) par apurar, além dos desvios na Petrobrás, suspeitas de pagamento de propina envolvendo o metrô de São Paulo, que é governado pelo PSDB, e obras envolvendo o Porto de Suape, administrado pelo governo do PSB de Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência.

O senador classificou como uma vergonha a tentativa de senadores de incluírem na Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) fatos que não podem ser investigados pelo Congresso Nacional. O pedido foi assinado por 32 senadores leais ao governo Dilma Rousseff.

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“Vergonha é fazer o que fizeram com a Petrobrás. Eu assinei a CPI para defender uma missão. Porque não queremos investigar e agregar outros fatos. Este caso do metro de SP não pode ser investigado aqui pela CPI. Agora não posso ser responsabilizado pela Assembleia Legislativo de SP”, argumentou.

O requerimento inicial, apresentado inicialmente pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), pede para que a CPI investigue quatro fatos. Em primeiro lugar, a oposição quer investigar a aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que teria causado prejuízo de mais de US$ 1 bilhão à estatal.

Os senadores também pretendem averiguar se funcionários da Petrobras receberam propina de uma empresa holandesa para fechar contratos de aluguel de plataformas do pré-sal; suspeita de superfaturamento de refinarias; e lançamento de plataformas sem todos os equipamentos de segurança.

“Uma CPI não pode investigar qualquer fato. Só pode investigar fatos que estejam ligados ao Congresso Nacional. Não podemos perturbar os fatos determinados”, acrescentou.

Um questionamento formulado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) adiou em um dia a decisão sobre o funcionamento da CPI para investigar denúncias de irregularidades da Petrobras no Senado.

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