quinta-feira, 9 de julho de 2015

Líder de narcotraficantes é preso em condomínio de luxo na capital; PF apreende 11 Toyotas Hilux e dois aviões

Líder de narcotraficantes é preso em condomínio de luxo na capital; PF apreende 11 Toyotas Hilux e dois aviões
Onze caminhonetes Toyota Hilux (sendo uma blindada), duas aeronaves, uma carreta, além de caixas de relógios das marcas Rolex  e Tissot, além de joias,  integram a lista de materiais apreendidos na ação desencadeada na  data de hoje, 8 de julho, pela Polícia Federal de Mato Grosso e mais seis estados (São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará, Maranhão), na operação Hybris.

Do total de 40 mandados de prisões expedidos, 36 foram cumpridos. O líder da organização criminosa de narcotráfico, que reside em um condomínio de luxo  às margens da estrada de acesso a  Nossa Senhora da Guia,  também já está preso. Em Cuiabá, seis pessoas foram encarceradas, sendo que uma das ordens foi cumprida em um edifício de luxo no bairro Duque de Caxias.

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O líder do grupo seria Ricardo Silva. Em abril de 2013, ele e mais duas pessoas foram presas com dois milhões de dólares escondidos nos pneus de uma picape Hillux, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-070.

Responsável pela investigação que culminou na operação, o delegado federal Marco Aurélio Faveri, que atua na Delegacia de Combate ao Crime Organizado, estima que o ‘saldo’ de apreensões de bens de membros da quadrilha chegue a R$ 50 mi.

A PF informou ainda que o grupo investigado é suspeito de movimentar por mês a quantia de R$ 30 mi em drogas mensalmente. Parte do 'material' comercializado pela quadrilha era destinada ainda a Europa, de acordo com a PF.

A operação Hybris também  já resulta na indisponibilidade de cinco fazendas (todas na região de Vila Bela da Santíssima Trindade),  três imóveis comerciais, seis edifícios para aluguel de quitinetes, além de cinco casas, uma chácara e cerca de 2,5  mil cabeças de gado, integram a lista  de materiais. Foram apreendidos ainda 50 quilos de cocaína.

O delegado Marco Faveri aponta que o líder do bando foi apontado seria uma pessoa ‘empreendedora’. “Até o ano de 2007 ele possuía a Carteira de Trabalho com salário de R$390. Ele era balconista, depois passou a atuar no ramo da música e depois só passou a andar de caminhonete blindada e de aeronaves particulares", disse durante entrevista coletiva.

A investigação revelou ainda que o  esquema de narcotráfico (com droga oriunda da Bolívia) empregava para ‘pontos de apoio’ cinco fazendas na região de Vila Bela da Santíssima Trindade. A estimativa da PF é de que R$ 30 mi fossem ‘movimentados’ pelo grupo mensalmente.

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