Presidente regional da sigla diz que está à procura de lideranças que substituam o governador
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Presidente estadual do PDT, Zeca Viana não acredita em "desmonte" do PDT após saída de Pedro Taques
CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana,
disse não acreditar no enfraquecimento do partido com a eventual
desfiliação do governador Pedro Taques (PDT).
“O governador tem força e é óbvio que ele leva aliados para o seu próximo partido, mas eu não acredito em um desmonte do PDT”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, Taques e sua equipe já estariam, inclusive, “convidando” lideranças pedetistas para deixarem o partido. Contudo, ele afirmou que 90% dos filiados ao PDT não deverão seguir os passos do governador.
“O governador tem força e é óbvio que ele leva aliados para o seu próximo partido, mas eu não acredito em um desmonte do PDT”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, Taques e sua equipe já estariam, inclusive, “convidando” lideranças pedetistas para deixarem o partido. Contudo, ele afirmou que 90% dos filiados ao PDT não deverão seguir os passos do governador.
"O governador tem força e é óbvio que ele leva aliados para o próximo partido, mas eu não acredito em um desmonte do PDT"
O dirigente ainda aproveitou para alfinetar o governador, ao afirmar que
aqueles que permanecem na sigla é que são os “legítimos pedetistas”.
“O próprio governador e sua equipe têm chamado os pedetistas, os presidentes das provisórias do interior, para acompanhá-lo para outro partido. Pelas nossas contas, 90% dessas pessoas não aceitarão o concite”, disse.
“Então, acredito que esses são os legítimos pedetistas, aqueles que mantêm a ideologia do (Leonel) Brizola, de fazer uma diferença na política”, completou.
Zeca Viana afirmou, ainda, que a saída de alguns filiados do partido não lhe causa preocupação.
“Eu vejo isso com muita naturalidade. Faz parte do jogo. Cabe a mim, como dirigente, fazer a contrapartida, trabalhar para trazer novos aliados. Meu trabalho é fortalecer o partido e é isso que estou fazendo, buscando trazer novas lideranças”, disse.
Racha
A busca por novas lideranças, no entanto, tem causado novas brigas internas no partido.
Nas últimas semanas, por exemplo, após Zeca Viana fazer um convite de filiação ao ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), o prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), Otaviano Pivetta, ameaçou deixar o PDT.
“O próprio governador e sua equipe têm chamado os pedetistas, os presidentes das provisórias do interior, para acompanhá-lo para outro partido. Pelas nossas contas, 90% dessas pessoas não aceitarão o concite”, disse.
“Então, acredito que esses são os legítimos pedetistas, aqueles que mantêm a ideologia do (Leonel) Brizola, de fazer uma diferença na política”, completou.
Zeca Viana afirmou, ainda, que a saída de alguns filiados do partido não lhe causa preocupação.
“Eu vejo isso com muita naturalidade. Faz parte do jogo. Cabe a mim, como dirigente, fazer a contrapartida, trabalhar para trazer novos aliados. Meu trabalho é fortalecer o partido e é isso que estou fazendo, buscando trazer novas lideranças”, disse.
Racha
A busca por novas lideranças, no entanto, tem causado novas brigas internas no partido.
Nas últimas semanas, por exemplo, após Zeca Viana fazer um convite de filiação ao ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), o prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), Otaviano Pivetta, ameaçou deixar o PDT.
"Faz parte do jogo. Cabe a mim, como dirigente, fazer a contrapartida, trabalhar para trazer novos aliados"
Na ocasião, Pivetta afirmou que se o Lúdio entrasse por uma porta, ele "sairia por outra”.
Viana, por sua vez, lamentou a atitude do colega, mas disse respeitar seu posicionamento.
“Infelizmente, tivemos essa declaração do companheiro Pivetta, que eu respeito. Acontece, que eu não posso deixar de conversar com uma liderança como o Lúdio ou outras pessoas que queiram vir para o partido”, afirmou Viana.
“O partido não é fechado. O PDT não é meu, nem do Pivetta ou do Pedro Taques. O partido é de todos e está aberto para todos”, completou.
Ainda segundo Viana, nenhuma filiação ou convite formal será feito por ele, sem a anuência da Executiva da sigla.
“Eu não vou trazer nenhum cidadão para dentro do partido sozinho. É óbvio que eu vou convocar a Executiva para que possamos discutir isso. O posicionamento do Pivetta não inviabiliza a tentativa de chamar o Lúdio, por exemplo. Acho que cabe a nós discutirmos e avaliarmos, se a Executiva achar que não deve, aí eu tenho que aceitar. Não vou tomar uma decisão dessa sozinho”, disse o presidente.
Viana, por sua vez, lamentou a atitude do colega, mas disse respeitar seu posicionamento.
“Infelizmente, tivemos essa declaração do companheiro Pivetta, que eu respeito. Acontece, que eu não posso deixar de conversar com uma liderança como o Lúdio ou outras pessoas que queiram vir para o partido”, afirmou Viana.
“O partido não é fechado. O PDT não é meu, nem do Pivetta ou do Pedro Taques. O partido é de todos e está aberto para todos”, completou.
Ainda segundo Viana, nenhuma filiação ou convite formal será feito por ele, sem a anuência da Executiva da sigla.
“Eu não vou trazer nenhum cidadão para dentro do partido sozinho. É óbvio que eu vou convocar a Executiva para que possamos discutir isso. O posicionamento do Pivetta não inviabiliza a tentativa de chamar o Lúdio, por exemplo. Acho que cabe a nós discutirmos e avaliarmos, se a Executiva achar que não deve, aí eu tenho que aceitar. Não vou tomar uma decisão dessa sozinho”, disse o presidente.
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