quinta-feira, 7 de abril de 2016

Governo precisa pagar R$ 37,5 mi por ano para manter preço da tarifa do VLT igual a de ônibus

Governo precisa pagar R$ 37,5 mi por ano para manter preço da tarifa do VLT igual a de ônibus
Relatório de consultoria da empresa KPMG aponta que a tarifa  de integração do ônibus  com o VLT seria de R$ 1,36. Já a passagem para poder transitar poderia ter o mesmo valor que o cobrado no transporte coletivo, que hoje é de R$ 3,60.
No entanto, os valores  somente poderão ser colocados em prática com subsídio do Governo do Estado, que deve girar em torno de R$ 37,5 milhões/ano como forma de garantir a viablidade da operação do modal. Os dados são apresentados na tarde de hoje, 7, pelo governado do Estado.
Leia Mais:Taques assina termo de R$ 50 milhões para retomar obras da Copa; VLT aguarda decisão judicial
Segundo o Estado, a ideia é tornar o modal atrativo, empregando um valor de igual ou pouco maior do que as praticadas pelo transporte coletivo urbano.  Para o cálculo foram considerados valores praticados na atualidade. Os valores serão 'empregados' a partir de 2018.
Relatório
Ao assumir  as obras deixadas pela gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Taques anunciou uma auditoria minuciosa nos contratos do VLT, assim como em todas das chamadas ‘Obras da Copa’. Diversas patologias foram identificadas durante este processo, desde a falta de projeto executivo a erros em viadutos e trincheiras.

Por conta disto, o governador foi até a Justiça para tentar resolver as pendências e responsabilizar os culpados pelos erros grosseiros constatados. Na ocasião, o Consórcio VLT, responsável pela obra, pediu uma revisão contratual mesmo após já ter recebido mais de R$ 1 bilhão e ter conseguido vários acréscimos devido a correção monetária e cambial. Para finalizar os trabalhos, a empresa pediu mais R$ 400 milhões, além dos R$ 1,47 bilhão previstos, o que foi negado de imediato por Taques.

De lá para cá, a obra foi suspensa e não evoluiu. Apenas correções foram feitas em alguns viadutos e trincheiras. Os trilhos ficaram empacados e os vagões continuam a se deteriorar no Centro de Manutenções, localizado em Várzea Grande. A Justiça determinou que a execução do projeto seria interrompido até o fim de 2015, para que um estudo fosse realizado por uma empresa especializada, a KPMG.

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