sábado, 12 de fevereiro de 2011

Crônica de uma briga anunciada

Editado por Andréa Haddad em 11/02/2011 às 14:10 hs.
(Giulio SanmartiniSobre o desempenho administrativo da presidente Dilma Rousseff, antes de aportar num ministério em Brasília, nada sei, mas desde 2003, quando foi nomeada ministra de Minas e Energia, até hoje quando está indo para o segundo mês de seu governo, ela me parece ser a expressão máxima da inutilidade e da incompetência. Seus grandes feitos durante o governo foram as confecções de falsos dossiês para denegrir a oposição, além de uma falsificação de documento, muito pouco para quem se propõe a realizar suas imponentes promessas.
Certamente Lula, nos delírios de sua onipotência, desconhecendo o caráter vingativo dos subservientes quando chegam ao poder, pensou que fazendo do poste Dilma presidente do Brasil, continuaria a mandar sem medidas,  como se a nação fosse sua propriedade particular.
Ledo e ingênuo engano de Lula, uma demonstração de total desconhecimento sobre qualquer coisa que não seja ele. A Dilma que dá mais expediente num avião que em seu gabinete, que não se embriaga e que não diverte os outros dizendo obscenidades, pode parece aos incautos que é diferente e está tendo adeptos e elogios, não por alguma coisa que fez, mas justamente pelo contrário, pelo que não faz.
Os seguidores de Lula dentro do Partido dos Trabalhadores começam a mostrar incomodo com a freqüente comparação entre o início do governo Dilma Rousseff e o governo Lula.
Ontem, (10/2) nas comemorações de 31 do PT, os áulicos dos ex-presidente resolveram desagravá-lo dando-lhe a posição de destaque em detrimento daquela de Dilma. Ele não perdeu sua oportunidade de  mais um improviso, que começou com um humor de lugares comuns: “Hoje estou aqui 40 dias depois de ter deixado a presidência da República. Nos primeiros dias de ex-presidente você fica igual a um cão que cai do caminhão de mudança. Fica querendo saber que lado você está e para onde você vai”.
Todavia, terminou com um recado contundente à presidente: “O sucesso da Dilma é o meu sucesso, o fracasso da Dilma é o meu fracasso. A gente percebe que essa gente metida a formador de opinião pública não entende nada de psicologia. A minha relação política com a Dilma é indissociável, nos bons e maus momentos. Não é uma aventura”.
A tendência dessa briga é agravar-se como a de cachorros grandes, pois Lula não abrirá mão do que julga pertencer-lhe e Dilma e fará o mesmo com o que defende como seu pela força do voto.
Nesse carnaval de equívocos quem perde é a nação como um todo. Mas Lula e Dilma não se importam com isso, a eles interessa o poder  tão simplesmente pelas benesses que esse pode propiciar.

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