terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Riva defende candidatura de Chico Daltro

Secretário-geral do PSD vinha hesitando sobre o assunto, mas agora afirma que partido precisa apresentar um nome ao comando do Palácio Paiaguás

EDNILSON AGUIAR
Vice-governador, Chico Daltro vive expectativa de assumir o governo e já se disse pronto para disputa mesmo se isso não ocorrer
THAISA PIMPÃO
Da Reportagem

A possível candidatura do vice-governador Chico Daltro (PSD) ao Palácio Paiaguás tem tomado mais forma. Depois de hesitar sobre o assunto, o secretário-geral da legenda social-democrata, deputado estadual José Riva, defendeu a empreitada. 

“Acho que o PSD, no mínimo, tem que colocar a cara. Temos um grande nome que é o vice-governador. O partido precisa pedir isso a ele: que coloque seu nome. Dependendo da conjuntura, é um nome que pode se viabilizar”, avalia o parlamentar. 

Riva ressalta que as lideranças do partido ainda não conversaram sobre o nome de Daltro ao governo. Segundo ele, a legenda precisa antes realizar um encontro para se fortalecer. 

“Se entendermos que o fortalecimento do partido passa pelo lançamento do vice-governador à sucessão estadual, vamos fazer”. 

O evento, todavia, já teria até data marcada: a próxima quinta-feira (6). Há a expectativa, inclusive, que o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, compareça. Nos bastidores, a informação é de que o encontro deve servir para oficializar a pré-candidatura do vice-governador. 

O próprio Chico Daltro, que antes se mostrava cauteloso ao tratar do assunto, já declarou que poderá ser candidato independente da decisão de Silval Barbosa em renunciar ou não o cargo para disputar a vaga ao Senado. 

Ocorre que a candidatura do social-democrata só deve ter força se ele conseguir assumir o posto principal no Executivo estadual, pois tentaria se reeleger. 

A tese da base governista é que, com a máquina na mão, Daltro poderia se beneficiar, principalmente, das inaugurações das obras para a Copa do Mundo, conseguindo mais votos. 

Riva analisa, no entanto, que o quadro atual ainda deve mudar muito, dado o tempo até a eleição, que ocorrerá em outubro deste ano. Ele defende que seja construída uma candidatura “consistente” para vencer a disputa. 

Acontece que somente nas últimas semanas as pré-candidaturas da base governista à sucessão de Silval começaram a ser confirmadas. 

Maurição Tonhá, por exemplo, lançado pelo PR em setembro, vinha sendo “ameaçado” pelo suplente de senador Cidinho dos Santos (PR), que também sonha com o governo. Recebeu, todavia, a confirmação da legenda sobre o seu nome. 

Já Lúdio Cabral foi oficializado como pré-candidato do PT, diante da demora do juiz federal Julier Sebastião da Silva em definir se vai se filiar ou não. 

Nos bastidores, Riva, por sua vez, já teria revelado seu palanque “dos sonhos”. Nele estaria o senador Blairo Maggi (PR) disputando a vaga de governador, Lúdio como vice e Silval ao Senado com um suplente indicado pelo PSD ou PP. 

Como o senador já antecipou que não concorrerá, a chapa teria Lúdio ao governo, o senador Wellington Fagundes como vice e Silval ou Jayme Campos (DEM) na disputa pelo Senado. 

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