quinta-feira, 22 de maio de 2014

Defesa de Eder Moraes descarta delação premiada e foca em revogar prisão preventiva

Da Redação - Arthur Santos da Silva
Foto: Reprodução
Defesa de Eder Moraes descarta delação premiada e foca em revogar prisão preventiva
Eder de Moraes Dias, investigado em um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes financeiros em Mato Grosso por meio de factorings foi preso durante a Operação Ararath em Cuiabá e já está em Brasília, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Paulo Lessa, desembargador aposentado e advogado de Eder, esclareceu, em entrevista ao Olhar Jurídico, quais serão os próximos passos para que a prisão do ex-secretário de Estado seja revertida. Segundo Lessa, até a próxima sexta-feira (23) um pedido de Habeas Corpus será entregue no STF.

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O dia 23, sexta-feira, marca o último prazo para que qualquer tipo de defesa seja apresentada. Segundo o assessor jurídico de Éder Moraes, todos os esforços estão voltados para o estudo do caso. Até mesmo uma equipe foi enviada a Brasília para que as decisões do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), sejam acompanhadas de perto.

“Todo o caso está sendo estudado para que a prisão de Eder Moraes seja revertida. O prazo de defesa se encerra nessa sexta-feira (23) e até esta data estaremos entregando o pedido de Habeas Corpus. Em Brasília a situação é outra, mas já mandamos um de nossos representantes para que o caso seja acompanhado por lá também”, informou Lessa.

Eder Moraes deve prestar depoimento ainda nesta semana ao ministro Dias Toffoli, no Supremo. Segundo o MPF, a prisão preventiva do ex-secretário se faz necessária para evitar que as investigações sejam atrapalhadas.

Quando perguntado sobre uma possível delação premiada, Paulo Lessa respondeu enfaticamente que esta possibilidade nunca foi cogitada. “Não é verdade. Não existe a menor chance disso acontecer. Essa notícia foi veiculada por alguns meios de comunicação, apenas um boato. Nós nunca nem cogitamos fazer uso de uma delação premiada. No momento estamos trabalhando no pedido de habeas corpus”.

Conforme já revelado pelo Olhar Jurídico, todas as investigações da Operação Ararath foram iniciadas pela PF ainda em 2011, de forma velada, para apurar a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. 

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