segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Governador, Taques terá de buscar relação com Planalto; Blairo pode ser um dos elos

O governador mato-grossense a partir de 1º de janeiro, pedetista Pedro Taques, precisará ter habilidade política e humildade para ver abrir para ele as portas do Palácio do Planalto. Ele foi um dos poucos integrantes de partidos da base da presidente Dilma, reeleita neste domingo, a se opor à petista. Se tornou um forte cabo eleitoral do tucano Aécio Neves, que saiu vitorioso em Mato Grosso. A posição de Taques contrariou a cúpula pedetista, que chegou a repreendê-lo.
Gilberto Leite/Rdnews
pedro taques
O governador eleito Pedro Taques, que fez oposição à Dilma, vai ter de construir relação com Planalto
A relação de Taques com Dilma não é das melhores há um bom tempo. Embora o PDT seja governista, inclusive ocupando o Ministério do Trabalho, Taques mantém no cargo de senador até agora uma postura de oposição. Assinou até pedido de CPI contra o governo Dilma.
Agora ele sai do Legislativo para ocupar mandato no Executivo. Deixa de ser estilingue para se tornar vidraça. Comandará um Estado com 3,1 milhões de habitantes carentes em vários setores e que precisa muito do empurrão do governo federal para avançar. O orçamento de R$ 14 bilhões do Estado hoje, sem uma reforma profunda, não é suficiente para se pensar em novos projetos e grandes investimentos.
Interlocutores
E quem pode entrar como interlocutor de Taques junto ao Planalto. Um deles pode ser o ex-governador e senador Blairo Maggi, do PR. Com estreita relação tanto com Dilma quanto com Lula, Blairo ficou alheio à disputa para governador, embora o seu partido estivesse no palanque do petista Lúdio Cabral. Nos bastidores, o senador republicano demonstrava maior simpatia pelo nome de Taques. Então, não será traumático para ele tentar construir uma relação política do futuro governo pedetista com a presidente Dilma. O ministro peemedebista Neri Geller (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o senador eleito Wellington Fagundes (PR), que foi o coordenador da campanha de Dilma no Estado neste segundo turno, também podem servir de elo.

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