Da Redação - Raoni Ricci
Foto: Reprodução
.jpg "Taques escolhe secretários ‘a dedo’ e aposta em staff jovem e arrojado; confira nomes")
Seguindo a risca o que pregou na campanha eleitoral, o governador eleito Pedro Taques (PDT) está escolhendo a dedo os nomes que irão compor o seu staff para comandar o Executivo a partir de janeiro de 2015. Nos próximos dias, o pedetista deve anunciar entre seis a oito secretários de pastas importantes. Com indicações pessoais do governador, a aposta é de um secretariado novo e arrojado.
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Entre os nomes, conforme apurou o Olhar Direto, estão confirmados o advogado Marco Marrafon, amigo e um dos homens de confiança de Pedro Taques, Gustavo Oliveira, empresário proprietário da Brita Guia e diretor da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), e o agrônomo Seneri Paludo.
Marrafon é um aliado de longa data de Taques. Considerado como um brilhante jurista, ele vem comandando a transição na área de Desenvolvimento Econômico e deve ser um dos principais secretários do futuro governador.
Gustavo Oliveira tem forte ligação com o prefeito Mauro Mendes (PSB). Ele foi principal conselheiro do socialista durante a vitoriosa campanha pela prefeitura de Cuiabá em 2012 e coordenou a transição da gestão de Chico Galindo (PTB) para a de Mauro. Na transição de Taques, Oliveira ficou responsável pela Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).
Embora seja jovem, Seneri Paludo é um dos agrônomos mais respeitados do agronegócio brasileiro. Recentemente ele deixou, por vontade própria, o cargo de secretário de políticas agrícolas do Ministério da Agricultura, comandado pelo mato-grossense Neri Geller (PP).
Marrafon, Oliveira e Paludo estão praticamente confirmados como uma escolha pessoal do governador. A secretaria que cada um vai assumir, no entanto, ainda é uma dúvida, uma vez que Taques trabalha na reforma administrativa a ser implementada em seu governo. O anúncio desses e outros secretários deve ser feito já no início da próxima semana.
Durante a campanha, Taques garantiu que, embora estivesse sendo apoiado por 13 partidos, não iria entregar secretarias de porteira fechada para aliados de partidos.
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